O ano de 2016 anuncia uma retração da atividade econômica mundial, principalmente no Brasil. A OIT prevê que em 2016-2017, 1 em cada 5 desempregados do mundo virá do Brasil.
Quando há crescimento do desemprego sabemos que haverá retração do consumo e consequentemente aumento da concorrência, esta muitas vezes desleal e canibal, pois é um suicídio para quem pratica guerra de preços. Na guerra de preços perdem todos que a praticam. Grandes companhias foram a falência pela prática da guerra de preços. Ex. Varig.
Mas é possível crescer em tempos de retração econômica? A minha resposta é sim! Mas como? Trata-se de uma combinação de ações. Nada que fazemos isoladamente trará efeito.
Começamos por um excelente planejamento envolvendo as áreas estratégicas da empresa, conhecendo muito bem nossas limitações, fragilidades e nossos diferenciais competitivos. A partir daí definimos um conjunto de ações e objetivos mensuráveis e possíveis, que serão desdobrados nas áreas estratégicas da empresa, para que todas as equipes saibam exatamente e claramente quais os alvos que perseguiremos, e principalmente, como agiremos para o seu alcance.
Em tempos de retração, de “crise”, os objetivos traçados e desejados necessitam de acompanhamento constante, de muita atenção a qualquer sinal de mudança de perspectiva. É necessário ter um plano “B” caso o principal falhe.
Para isso o apoio da tecnologia através das ferramentas de gestão, dos indicadores de desempenho são fundamentais para lograr êxito nos objetivos traçados. Existem voos que somente através de instrumentos são realizados com segurança.
Sobretudo, a conscientização das equipes de trabalho para tempos de retração é vital para o alcance dos objetivos, para que mantenham o foco, se responsabilizem pelos resultados, e sintam-se envolvidos e comprometidos na sua construção.
Através desta combinação de ações é possível crescer em tempos de crise e consolidar-se no mercado com competência e profissionalismo.
Sucesso!